Desde sempre, como diria algum filósofo é muito tempo. No entanto a memória desta vida para alguns é tida como toda memória existente, o umbiguismo tão próximo de nós.
Se não determos a memória e fizermos uma filtragem, inevitavelmente cairemos no mais fácil, nas zonas de conforto que são tão "agradáveis".
O complexo é ser agente da história, constituir-se no trágico, ser motivo para encenações bisonhas e resistir, sobretudo com determinação de estabelecer uma relação sujeito-objeto-sujeito ou seja: ser ator e espectador de mim mesmo, objetivando com essa atitude não só o entendimento do movimento (devir) do SER, mas ser o próprio movimento construído dialéticamente.
Ora se é tão simples o que faço então para sair desta "zona de conforto" que me encontro? diria algum estudante. Diria, MEXA-SE!
Cada um com sua velocidade, com seu devir, com sua responsabilidade e suas respectivas manobras de sobrevivência. Mas como escreveu um poeta "Um dia você vai servir alguém".
E acredito que mesmo esse alguém sendo "eu" mesmo, vou me submeter aos impulsos dos sentidos e servir ao meu corpo que gera tantas necessidades... O alerta é que além da responsabilidade cósmica que temos com o nosso corpo, temos a responsabilidade social como mote fundamental para podermos nos constituir sujeito da história.
Sejam, bem-vindos!
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