sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Ensaio sobre a educação do olhar



Acordei atônito com o telefone convencional me chamando, temi ser a cobrar e ter de encarar uma situação que realmente não estou disposto a suportar, pelo menos neste momento tão difuso que estou vivendo? no entanto, era o artista sugerindo almoçarmos na praia (blá, blá, blá...)
11 horas e no busão envio mensagens de texto para Santos (sic).
Chegamos na praia quase no mesmo horário e após comprarmos cigarros e falarmos mal de algumas pessoas, sentamos no “olho do furação”.Quase 700 fotos foram tiradas. Almoçamos “espada emborrachada e salgada” tomei cervejas com o negão e Odilon água. Exercitamos o pensamento a respeito do olhar, observando os aspectos da criação artística e as subjetividades oriundas do conhecimento a priori para o enquadramento do tema.
Diria muito mais, no entanto tudo se esvaiu numa sucessão e “clics” e leveza que ficamos cansados e levei-o até o asfalto.Fiquei no ardente febos e me dirigi as sombras de Camboinhas, encontrando ali quimeras, habitués, desejos? e prazer... Santos me liga e aguardo-o para mais um fim de tarde, espantou-se por ter esquecido a sua sunga e pediu emprestado ao negão seu calção (pode?)Rediscutirmos o propósito da educação e caminhamos solenes para o Real...

2 comentários:

  1. Pode parecer que não tenha nada que ver o que vou falar, mas já que estamos neste ensaio sobre a educação do olhar quero alterar todo um ver - já que movo o foco da discussão para a enigmatica pintura (sic) do senhor J. Lumem (sexo urbano). Enigmática porque fico longos instantes observando todos os enigmas que ela exala através de suas formas e cores e, hoje, dando continuidade às minhas leituras, acabo de desvendar uns dos mistérios da citada obra de arte: arriscaria afirmar que a mesma é a imagem da 'calamidade triunfal' citada por Adorno e Horkheimer na Dialética do Esclarecimento... Talvez a minha educação do olhar precise de aula de reforço, mas não pude evitar o comentário pela simples razão dessa cyber pintura não parar de enviar-me enigmas em relação a sua própria construção. Parabéns senhor J.Lumem! Keep on the good work!

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  2. Absolutamente, tem tudo a ver sua, digo do Adorno e Horkheimer, "calamidade triunfal", é deveras um propósito do ideal de pertencimento ao consumo, se auto justificando, revelando a essência? e dinâmica das variantes em movimento da promessa iluminista que envolve-nos de "ondas" sejam sintéticas, líquidas ou naturais? engendrando-nos num está vivo sem consistência, prá que? Se tudo já foi pensado, escrito, vivido, e deu certo. Prá quem cara pálida?

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